O sol descambava.

D. Flor abriu as gelosias da janela e divagou os olhos pela floresta, que arreava-se então de toda a sua pompa vernal com a estação das águas.

Naquele extenso painel de verdura, cada árvore debuxava-se com uma forma e um matiz diverso. Viam-se todos os moldes da arquitetura desde a coluna e a pirâmide até a cúpula e o zimbório. O pincel do mais fino colorista não imitaria a gradação daquela admirável palheta desde o verde negro do jacarandá até o verde gaio do espinheiro.

Próximo à casa havia uma árvore sêca, mas a exuberância da seiva não consentindo que no seio da esplêndida transfiguração hibernal se