haviam distribuído, além de comprazer-lhe mais a solidão da floresta do que o terreiro de casa.

Era aos domingos que se faziam as representações da novela, sempre dirigidas por Alina. Em uma dessas condescendeu Flor com os rogos da companheira, e consentiu figurar de noiva. Inprovisou-se então um oratório; arvorou-se uma rapariguinha em padre, vestindo-se-lhe uma saia preta atada ao pescoço, e começou a cerimônia.

Apresentou-se D. Jaime, como campeão vencedor em um torneio imaginário; exaltou suas proezas e a formosura de D. Flor. Depois do que, oferecendo o braço à princesa, avançaram os dois com passo de procissão. Alina, como dama da princesa, carregava a cauda de seu manto real; seguiam-se uma guarda de honra composta de uns seis meninos montados em cavalos de talos de carnaúbas, armados com espadas de taquara, e um bando de crianças de todas as côres e tamanhos, crias da fazenda, endomingados especialmente para essa festa. No coice vinha a velha Filipa fazendo mil visagens.

O préstito devia dar duas voltas ao terreiro para dirigir-se ao altar. Ao começar a segunda, apareceu