Já tinham soado no sino da capela as últimas badaladas do toque de recolher.

Por toda a fazenda da Oiticica, sujetia a um certo regime militar, apagavam-se os fogos e cessava o borborinho da labutação quotidiana. Só nas noites de festa dispensava o capitão-mór essa rigorosa disciplina, e dava licença para os sambas, que então por desforra atravessavam de sol a sol.

Era uma noite de escuro; mas como o são as noites do sertão, recamadas de estrêlas rutilantes, cujas centelhas se cruzam e urdem como a finíssima teia de uma lhama assetinada.