— Flor!... Roubar Flor!... Minha Nossa Senhora da Penha de França, valei-me!

A sertaneja a tremer com o susto não sabia que fazer, se correr à casa para avisar ao capitão-mór, ou seguir o filho em busca da donzela. Afinal tornou para a fazenda, mas a cada instante parava, soltando brados descompassados.

— Flor!... sr. capitão-mór!... Acuda à sua filha!... Acuda à Flor, que a levam! Ai, meu Jesús!

Entretanto Arnaldo, cuja suspeita se confirmara com a informação que lhe dera a mãe, rompia o mato na direção da gameleira, onde esperava encontrar a donzela e a viúva que êle sabia agora ser emissária de Fragoso.

Aos gritos de Justa acudiram afinal umas escravas, que alvoroçaram a casa, mas sem explicar a novidade de que davam rebate. Ouvia-se o nome de D. Flor repetido de todos os lados e entre clamores de susto, mas o que sucedera à donzela, ninguém sabia, senão a Justa, que ainda não saíra do seu desatino.

Afinal chegou a nova ao capitão-mór que estava do outro lado nos currais em companhia de D. Genoveva. O Campelo, não podendo conceber que um perigo qualquer ameaçasse a filha, alí na