havia passado, e da expedição que marchava naquele instante para a fazenda do capitão-mór.

— Obrigado pelo aviso, amigo Aleixo Vargas. Eu não carecia dele, tornou Arnaldo, mostrando o vulto de Jó que aparecera entre a ramagem. Mas sempre lhe digo que veja o que faz; eu só tenho uma palavra.

O vaqueiro dirigiu-se ao velho que lhe disse rapidamente em voz baixa:

— Quatrocentos.

O velho chegava naquele instante de uma excursão. Havia entre essas duas almas, a do solitário e a do sertanejo, tão íntima comunicação, que muitas vezes não careciam falar, para entenderem-se entre si e transmitirem-se os seus pensamentos.

Leve mudança de fisionomia, rápido toque de gesto, ou relance d’olhos, eram sinais imperceptíveis para estranhos; mas para êles caracteres vivos, em que liam tão correntemente como em um livro aberto.

O algarismo quatrocentos, que o velho acabava de murmurar não era senão a conclusão do diálogo quase instantâneo, que o seu olhar trocara com o de Arnaldo. O semblante do velho anunciara