A recordação da morte de Leandro Barbalho anuviara a alegria que em todos excitava o triunfo inesperado em tão árduas circunstâncias como aquelas em que se achara a fazenda. Mas essa mágoa esqueceu naquele instante de ventura para voltar depois.

O capitão-mór já sabia pelo Agrela de tudo quanto Arnaldo fizera para prevenir o assalto e rechaçá-lo com vantagem. Assim, vendo aproximar-se o sertanejo, êle foi ao seu encontro, e travando-lhe da mão, veio apresentá-lo à mulher e à filha.

— D. Genoveva, aquía está quem salvou-nos. A êle devemos todos a vida, Flor.

— Mais que isso, meu pai; a felicidade de estarmos agora aquí reunidos, e a satisfação de ver castigados aqueles que nos insultaram.

— É assim. Arnaldo, nós queremos dar-lhe uma prova de nossa gratidão pelo serviço que nos prestou. Peça o que quiser.

— O sr. capitão-mór promete dar-me o que desejo? perguntou o sertanejo singelamente.

— Não prometemos, e nem juramos. Está feito! O capitão-mór Gonçalo Pires Campelo não é