Como o árabe ardente e sequioso
Que a tenda deixa pela noite escura,
E vai no seio de orvalhado lírio
Lamber a medo a divinal frescura:
O poeta a venera no silencio,
Bebe o pranto celeste que ela chora,
Ouve-lhe os cantos, — lhe perfuma a vida,....
— A mulher amorosa é como a aurora!
Paulo — 1861.