IX
Tudo era em vão; cuidados e socorros
Gastaram-se debalde. Um dos cativos,
Montado sobre rápido cavalo,
Correra a ver o médico; era longe
A morada do filho da ciência;
E a sina de Lotário estava escrita!
X
Quando a sombra funérea de além mundo
Começou a turbar-lhe o olhar e o rosto,
Supremo esforço ele tentou; ergueu-se
Por uma estranha força, abriu os lábios
E murmurou com voz lúgubre e funda,
Com essa voz tão próxima dos túmulos,
Que parece partir de negro abismo:
- Também era meu filho!... e extenuado
Caiu sobre os lençóis, rígido, frio,
Já domínio da campa
Em vão tentaram
O sentido buscar dessas palavras
Que Lotário dissera ao pé da morte,
Em vão tentaram descobrir aquele
Que era também seu filho! densas trevas,
Impenetrável manto de mistério
Cobria esse segredo, e o único lume
Que pudera surgir, o gelo frio
Tinha apagado para sempre! A campa,
Discreta confidente, esconde tudo!