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REDONDILHAS.
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Acabar de me perder
Fôra ja muito melhor;
Tivera fim esta dor,
Que não podendo mor ser,
Cada vez a sinto mor.
De vós desejo esconder-me,
E de mi principalmente,
Onde ninguem possa ver-me;
Que pois me ganho em perder-me,
Ando perdido entre a gente.
Gostos de mudanças cheios,
Não me busqueis, não vos quero:
Tenho-vos por tão alheios,
Que do bem que não espero,
Inda me ficão receios.
Em pena tão sem medida,
Em tormento tão esquivo
Que morra, ninguem duvida;
Mas eu se morro, ou se vivo,
Nem morro, nem tenho vida.



A HUMA DAMA QUE SE CHAMAVA ANNA.

Mote.

A morte, pois que sou vosso,
Não a quero; mas se vem,
Ha de ser todo meu bem.

Glosa.

Amor, qu’em meu pensamento
Com tanta fé se fundou,