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Ninguem cuidará,
Que isto póde ser,
Sendo-me vós vida,
Não poder viver.
MOTE.
Coifa de beirame
Namorou Joanne.
Voltas.
Por cousa tão pouca
Andas namorado?
Amas o toucado,
E não quem o touca?
Ando cega e louca
Por ti, meu Joanne,
Tu pelo beirame.
Amas o vestido?
Es falso amador.
Tu não vês que Amor
Se pinta despido?
Cego e mui perdido
Andas por beirame,
E eu por ti, Joanne.
A todos encanta
Tua parvoice;
De tua doudice
Gonçalo s’espanta,
E zombando canta:
Coifa de beirame,
Namorou Joanne.