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BROMIA.

Do p’rigo fogem os pés,
Do diabo o coração.

FELISEO.

Dizeis-me que nessa briga
Do meu coração fugis.

BROMIA.

Ainda qu’eu isso diga...

FELISEO.

Ah minha doce inimiga!
Bem sinto que me sentis.
Mas para que me chamais?

BROMIA.

Manda-vos minha Senhora
Que chegueis daqui ao cais,
E algumas novas saibais
D’ Amphitrião nesta hora.

FELISEO.

Quem as não sabe de si,
D’outrem como as sabera?

BROMIA.

Não as sabeis vós de mi.

FELISEO.

Má trama venha por ti,
Duna feiticeira má!
Porque não me ólhas direito,
Cadella, que assi me cortas?

BROMIA.

Porque vos quero dar portas;
Que s’eu olhar d’outro geito,
Trarei cem mil vidas mortas.