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Onde os serros fantásticos roxeiam
Nas tardes de verão
E os suspiros nos lábios incendeiam
E pulsa o coração!
 
Sonho da vida que doirou e azula
A fada dos amores,
Onde a mangueira ao vento que tremula
Sacode as brancas flores...
 
E é saudoso viver nessa dormência
Do lânguido sentir,
Nos enganos suaves da existência
Sentindo-se dormir...
 
Mais formosa não é, não doire embora
O verão tropical
Com seus rubores... a alvacenta aurora
Da montanha natal...
 
Nem tão doirada se levante a lua
Pela noite do céu,
Mas venha triste, pensativa e nua
Do prateado véu...
 
Que me importa? se as tardes purpurinas
E as auroras dali