E as páginas do amor sobre meu peito
E, quando, à noite, delirante durmo,
Deito-as no peito meu...
Nos delíquios de amor, ó minha amante,
Eu sonho o seio teu...
A alma que as inspirou, que lhes deu vida
E o fogo da paixão...
E derramou as notas doloridas
Do virgem coração!
Eu quero-as no meu peito, como sonho
Teu seio de donzela,
Para sonhar contigo o céu mais puro
E a esperança mais bela!
- II
A nós a vida em flor, a doce vida
Recendente de amor,
Cheia de sonhos, d'esperança e beijos
E pálido langor...