Debalde! que exauriu-me o desalento:
A flor que aos lábios meus um anjo dera
Mirrou na solidão...
Do meu inverno pelo céu nevoento
Não se levantará nem primavera,
Nem raio de verão!
Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer...
As minhas veias inda ardentes correm...
E na febre da vida agonizando
Eu me sinto morrer!
Tenho febre! meu cérebro transborda...
Eu morrerei mancebo, inda sonhando
Da esperança o fulgor...
Oh! cantemos ainda: a última corda
Inda palpita... morrerei cantando
O meu hino de amor!
Meu sonho foi a glória dos valentes,
De um nome de guerreiro a eternidade
Nos hinos seculares,
Foi nas praças, de sangue ainda quentes,