A MINHA MÃE
És tu, alma divina, essa Madona
Que nos embala na manhã da vida,
Que ao amor indolente se abandona
E beija uma criança adormecida;
No leito solitário és tu quem vela
Trêmulo o coração que a dor anseia,
Nos ais do sofrimento inda mais bela
Pranteando sobre uma alma que pranteia;
E se pálida sonhas na ventura
O afeto virginal, da glória o brilho,