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Aqui não accontece assim. O céo tem nevoas, a terra não tem verdura, as tardes não tem perfume. É uma miseria! É para desgostar um homem toda a sua vida de ver ruinas! Tudo aqui parece velho e centenario... até as moças! São insipidas como a mesma velhice!

O dia 12 de Setembro está para chegar. Estou quasi não fasendo annos d’esta vez.

Adeos, minha irmã. A pagina nova da vida que se abrio hoje seja tão feliz como a que se fechou hontem. O dia seja bello como a aurora, — o futuro tão suave como a saudade é doce. Adeos!

É a palavra que de entre as taipas em ruinas da nossa terra te envia


teu irmão do C.

Azevedo.