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por Manoel Ignacio da Silva Alvarenga, e com a rubrica do mesmo, o que faria suppôr que erão elles de Silva Alvarenga, se no indice das materias não fossem dados como de Alvarenga Peixoto, e na errata não se rectificasse este engano (17). O ultimo, ainda mesmo a não haver taes corrigendas, jámais poderia deixar de passar por obra de Alvarenga Peixoto, á vista da defesa do Dr. José de Oliveira Fagundes (18).

Vem também no Parnaso brasileiro o soneto:

Peitos que o amor da patria predomina. (19)

E é Basilio da Gama quem figura como autor, quando entre as poesias ineditas, que possuo de Alvarenga Peixoto, encontro o nome d’este ultimo firmando o mesmo soneto. Sendo elle feito ao casamento do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, em Minas-Geraes, ao tempo talvez em que Basilio da Gama se achava na Europa, e sendo igualmente mais intimas as relações de amizade entre Alvarenga Peixoto e o tenente-coronel Francisco de Paula, do que entre este e Basilio da Gama, é mais de presumir que o soneto pertença ao desterrado de Ambaca do que ao protegido do marquez de Pombal (20).

Na Mscellanea poetica (21) publicou-se o seguinte:

Eu não lastimo o proximo perigo. (22)

Apparecem agora pela primeira vez os quatro seguintes, que me forão confiados pelo meu amigo o Sr. Carlos Augusto de Sá.