extensa das poesias de Alvarenga Peixoto. Deve-se a sua publicação ao livreiro portuguez Desiderio Marques Leão (38), sendo depois reimpressa pelo conego Januario da Cunha Barbosa no Parnaso brasileiro (39).
Figurão tambem n’esta collecçâo, em ultimo lugar, as sextilhas Conselhos a meus filhos. É bem sabido que essa composição impressa no Parnaso brasileiro (40) e attribuida a Alvarenga Peixoto, é antes producção de sua esposa D. Barbara Heliodora, a celebre poetisa, de quem apenas nos restão esses poucos versos (41).
Ha quem pretenda que pertenção a Alvarenga Peixoto as poesias anacreonticas que vêm na collecçâo de Claudio Manoel da Costa, sob o nome pastoril de Eureste Phenicio (42).
Apezar dos esforços que empreguei para vir no conhecimento do nome pastoril de Alvarenga Peixoto na Arcadia ultramarina, nada absolutamente consegui (43). Presumo que fosse antes o Alceu tão decantado por Thomaz Antonio Gonzaga na sua inimitável Marilia de Dirceu (44).
Tambem não o tenho pelo autor das Cartas chilenas, que bem o póde ser algum poeta menos conhecido do que esses cujos nomes se nos tornárâo tão familiares (45). Villa-Rica era n’esse tempo a Arcadia do Brasil e os seus poetas innumeraveis. Só lhes faltava a imprensa, causa da perda de tantos e tão importantes manuscriptos (46).