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Por entre as penhas
De incultas brenhas
Cansa-me a vista
De te buscar;
Porém não vejo
Mais que o desejo,
Sem esperança
De te encontrar.

Eu bem queria
A noite e o dia
Sempre comtigo
Poder passar;
Mas orgulhosa
Sorte invejosa,
D’esta fortuna
Me quer privar.

Tu, entre os braços,
Ternos abraços
Da filha amada
Pódes gozar;
Priva-me a estrella
De ti e d’ella,
Busca dous modos
De me matar!