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cad. 1, p. 19. É o sexto d’esta collecção. O ultimo verso do primeiro terceto lia-se assim:

Para as humidas grutas do Oceano.

Na errata manda-se ler:

Pelas humidas grutas do Oceano.

(5) Parnaso brasileiro ou Collecção das melhores poesias dos poetas do Brasil, tanto ineditas como já impressas, 2 vol. in-4, Rio de Janeiro, 1829-1831.
(6) Parn. bras., t. I, p. 17. É o undecimo d’esta collecção.

Parece incrivel que o erudito conego Januario da Cunha Barbosa imprimisse este soneto como feito num outeiro por occasião de saber-se da nomeação de um bispo! E é ainda o mesmo conego quem o affirma na Breve noticia sobre a vida de I. J . de Alvarenga Peixoto, Parn. bras., t. II, cad. 7, p. 3, quando diz: «A sua reputação como poeta firmou-se em annos bem tenros, tanto que Alvarenga Peixoto apenas contava quatorze annos de idade quando improvisou o excellente soneto sobre a nomeação de um bispo, que já publicámos no primeiro tomo do Parnaso brasileiro, cujo mote era:

Nomêa vice-Deos o grande Augusto.

Se a nomeação do bispo e o assumpto do soneto não me parecessem um verdadeiro enigma, por certo que deixaria passar o soneto como uma poesia inintelligivel para mim; quiz, porém, decifrar o enigma e não vi mais do que a guerra de Octavio e Antonio, a batalha de Accio, em que Antonio é vencido pelo seu rival, que ainda vai procural-o ao Oriente, onde o força a suicidar-se, e, na sua volta triumphante a Roma, recebe Octavio os títulos de imperator e augustus, e torna-se quasi um deos ou um vice-deos.