VIII
Lá! Mas aonde é lá?—Espera,
Coração indomado! o céo, que anceia
A alma fiel, o céo, o céo da Idea.
Em vão o buscas n'essa immensa esphera!
O espaço é mudo: a immensidade austera
De balde noite e dia incendeia…
Em nenhum astro, em nenhum sol se alteia
A rosa ideal da eterna primavera!
O Paraiso e o templo da Verdade,
Oh mundos, astros, sóes, constellações!
Nenhum de vós o tem na immensidade…
A Idea, o summo Bem, o Verbo, a Essencia,
Só se revela aos homens e ás nações
No céo incorruptivel da Consciencia!