começado e uma dama, em fraldas de camisa, fumando um cigarro, cantava ao som de uma música roufenha:

Eu hei de saber
Quem foi aquela
A dizer ali em frente
Que eu chupava
Charuto de canela.

Por aí os pratos estridulavam, o bombo roncava e a orquestra iniciava alguns compassos de tango, ao som dos quais a dama bamboleava as ancas. As palmas choviam e, quase sempre, a cantora repetia a maravilha, que tanto fazia rir a platéia.

Na noite seguinte, passando pelo "Harapuka-Palace", li no cartaz: "Todo o serviço", revista hilariante, em três atos, etc.

Entrei. No palco uma dama, em fraldas de camisa, fumando um cigarro, cantava acompanhada de uma música rouca:

Eu hei de saber
Quem foi aquela
A dizer ali em frente
Que eu chupava
Charuto de canela.

Acabando os pratos eram feridos, o bombo trovejava, a música inteira iniciava uns compassos de "maxixe" e a dama, com