cá não volta, com um indulto para o convento de Jesus, para os Castelos de S. Filipe da Serra e S. Tiago d'Outão, para os portais da igreja do Sapal, e algumas miudezas mais de que este exíguo roteiro não dá conselho.

Foi o que eu fiz em toda a consciência, depois de um dia de passeios no Bonfim e gasosas no Lapido, vendo as sécias alentejanas, com colares de varina, pavonear modas confecionadas nos ateliers da rua do João Galo e beco das Donzelas, sobre fazendas de quatrocentos e quarenta o metro, entrando as guarnições.

Fui-me pr'ós campos, e como tinha os ouvidos cheios de sumptuosidades reais da torre d'Outão, tomei um carro e diz-me transportar té lá, no decidido propósito de um inquérito formal sobre as quantias e luxo esparso naquele tronício estábulo de Verão.


Há um macadame de via larga, entre a cidade e o castelo, à beira-rio (a famosa estrada de cinquenta contos o quilómetro, feita em três meses, a tiros na rocha c'os britadores suspensos de cordas, a medonhas alturas sobre o rio), e assim o percurso antigo se abrevia, por maneiras de pôr Outão num arrabalde quase da cidade. Apenas transposta a casaria do arrabalde, a poente, e os pomares e jardins da casa O'Neill, começa uma rampa leve a nos fazer subir os planaltos primeiros da riba-Sado.