OS MAIAS
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— ­Muito gosto em conhecer...

— ­Qual historias! Eu é que fazia furor! exclamou o commissario. Cá a rapaziada do sport deve-se conhecer toda... Porque isto cá é a confraria, e todo o resto é chinfrinada!

E immediatamente arrebatou o copo ao ar, berrou com um impeto que lhe trazia mais sangue á face:

— ­Á saude de Carlos da Maia, o primeiro elegante cá da patria! a melhor mão de redea... Hip, hip, hurrah...

— ­Hip, hip, hip... Hurrah!

E foi ainda a voz do starter que deu o hurrah mais vibrante e mais enthusiasta.

Um empregado assomou á porta do buffete, e chamou o sr. commissario. O Vargas atirou uma libra para o balcão, abalou, gritando já de fóra, com o olho acceso:

— ­Isto vae-se animando, rapazes! Caramba! É carregar no liquido! E você, oh lá de baixo, o patrão, sô Manuel, mande vir esse gelo... Está a gente aqui a tomar a bebida quente... Despache um proprio, vá você, rebente! Irra!

No entanto em quanto se desarrolhava o champagne de Craft, Carlos tinha convidado Clifford a jantar n’essa noite no Ramalhete. O outro acceitou, molhando os labios no copo, achando excellente que se continuasse a tradição de jantarem juntos, sempre que se encontravam.

— ­Olá! o general por aqui! exclamou Craft.

Os outros voltaram-se. Era o Sequeira, com a face