um rapaz, todo de luto, excedeu-se mesmo, agarrando as abas do seu, com ambas as mãos, aos gritos.
A secretariasinha da Russia, impaciente, terminou por offerecer o barrete de marujo do seu pequeno — uma creança obesa, pousada alli para um lado como uma trouxa. Foi a Joanninha Villar que levou em roda os bilhetes, rindo e chocalhando-os preguiçosamente; emquanto o secretario de Steinbroken, grave, como exercendo uma funcção, recolhia no seu grande chapéo as placas cahindo uma a uma com um som argentino. E a tiragem foi o lindo divertimento da poule. Como estavam só quatro cavallos inscriptos, e as entradas eram quinze, havia onze bilhetes brancos que aterravam. Todos ambicionavam tirar o numero tres, o de Rabbino, o cavallo de Darque, favorito do Premio Nacional. Assim cada mãosinha soffrega que se demorava no fundo do barrete, remexendo, tenteando os papeis, causava uma indignação folgasã, n’um exagero de risos.
— A sr.ª viscondessa procura de mais!... E dobrou os numeros, conhece-os... É necessario probidade, sr.ª viscondessa!
— Oh, mon Dieu, j’ai Minhoto, cette rosse!
— Je vous l’achette, madame!
— Ó sr.ª D. Maria Pinheiro, v. ex.ª leva dous numeros!...
— Ah! je suis perdue... Blanc!
— E eu! É necessario fazer outra poule! Vamos fazer outra poule!
— Isso! Outra poule, outra poule!