visorios, serviram, todavia, para mostrar os fundamentos da nossa these e melhor esclarecel-a em público. Como tinhamos tenção de ampliar o nosso trabalho e imprimil-o em volume, com alguns documentos comprobatorios e várias notas ineditas, não demos aquelles escriptos, destinados, a principio, a uma limitada conferência e, depois, á feição leve dum jornal, todo o desenvolvimento que melhor se lhes poderia dar, numa publicação mais completa e mais definitiva qual a do livro, Assim é que, nesses artigos, tratamos alguns pontos mui por alto, embora nos detivessemos mais em outros, segundo as conveniencias do assumpto e do momento.
Relativamente á crítica da bandeira actual, não pretendiamos accrescentar mais nada ao que haviamos escripto, sob o ponto de vista astronomico, tanto mais quanto essa parte se acha sufficientemente tratada no magnifico folheto de Eduardo Prado — A bandeira nacional —, no qual nos basearemos. Entretanto, mau grado nosso, é justamente desse thema — a bandeira actual —, e quasi exclusivamnte delle, de que nos vamos occupar agora, visto como a isso fomos forçados, por circumstâncias que passamos a expôr.
Tempos depois de sairem os nossos artigos, os arraiaes interessados na defesa da bandeira actual deram alarma: notou-se uma certa agitação nos chefes; viu-se como que um movimento de bravos decididos; os tambores pareceram rufar no acampamento... E, por fim, numa occasião propicia, a boa e trefega meninada, sempre disposta a rir e a folgar, préviamente ensaiada para a festa, prorompeu em hymnos patrioticos e acclamações enthusiasticas, afim de saudar o «bello e «sagrado symbolo, que os seus olhos, com certeza, tão curiosamente haveriam de admirar e as suas almas tão escassamente deveriam comprehender...
Embora restringida a um certo grupo, não se pode negar que, por um lado, não fòsse benefica essa reacção.