vativamente, o estandarte da república, mas, sim, universalmente, a bandeira do Brasil! Deante dêsse labaro sagrado, todas as paixões se livelam, todos os odios se arrefecem! É como a propria imagem da Patria, que se eleva, suspensa, no alto...
Com ser o auctor dêste escripto um brasileiro nato e devotado ao seu paiz, pâra o que lhe assiste um direito, sinão, antes, um dever, julgou, de boa vontade, algo transmittir sôbre o opportuno thema, que interessar pudesse aos demais compatriotas. E eil-as seguem, despretenciosamente, essas considerações que lhe occorreram, fornecidas umas por estudos faceis, resultantes outras de conceitos proprios, na supposição de que, attendendo á importancia da materia, as idéas, que porventura êste trabalho contenha, não cairão assim como as sementes na terra sáfara ...
Quanto ao motivo que nos induz á publicação destas linhas (pâra uns, talvez, demasiado francas, mas, pâra todos, em verdade justas), convem se saiba não nos acaricia ou embala nenhuma velleidade enganadora, e apenas nos domina a gratissima satisfacção, que sincera e vivamente sentimos, de exprimir aquillo que entendemos jámais dever calar, quando se olha ao bem geral do povo brasileiro! E, apresentando êste modesto resultado do nosso esfôrço, vem de molde reproduzir o pensamento do poeta:
«Eu desta gloria so fico contente,
Que a minha terra amei, e a minha gente.» [1]
- ↑ Antonio Ferreira, Poemas lusitanos, Lisboa, 1829, tom. 1º, pág. 3.