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SCENA VIII.
ELEDIA ſó. Entrando pelo lado esquerdo, e vendo ainda PROBO, que ſe ſome por entre o arvoredo.
 

Eledia. PRobo eſcuta, nao me ouve. Vejo em armas
Todo o campo: revolta m' annuncia.
Poz-ſe o termo talvez á forte infauſta,
Da deſgraçada Oſmîa. Porém onde,
Onde Oſmîa s' occulta? a todo o cuſto
(Bem que de ſi m'affaſta a ingrata Oſmîa)
Quizera ſoccorrella: o rumor creſce:
As guardas vi correr. Ah! naõ ſucceda
Que no tumulto algum deſaſtre encontre.
A Princeza, ſem armas; como póde
Hum inſulto evitar? Talvez no boſque...
Hum recinto alli ha... ſim, ſim: na mente
Huma luz me raiou, que mo aſſegura. [1]
Mas... que terror eſtranho me ſacode!
Que medonhos eſpectros me rodeaõ!...
Que eſtranhos caracteres me apreſenta,
Na tabella fatal, a temeroſa
Trêmula maõ do turbido Futuro?
Que fogo envolto em fumo ſe levanta...
Que horror! e donde emana eſta crueza?
Donde o fervido ſangue que gotejaõ
As nuvens fulminantes? Que eſtridente
Sibilar? Que ululádo opáco, e triſte?...
Oh Fádos implacaveis! explicai-vos. [2]


  1. Encaminha-ſe reſoluta para o boſque, e pouco depois pára como eſpavorida.

    Tudo o que ſe ſegue he dito com o ar de huma peſſoa tranſportada.

  2. Fica abſorta hum momento, e depois como que na verdade eſcuta, repete o que ſe ſegue: e por fim parte reſoluta para o bosque.