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praticas rituaes de sua tribu,o mais glorioso dos ultimos prisioneiros dos PojichásPirahytinga.

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Conta a lenda corrente entre os indios mansos do Rio Doce, que trucidadas foram todas as cabildas então reunidas na abra de Cuieté para a celebração dos amores de Aracy — a dilecta e suspirada filha de Itaúna, morubixaba dos inditosos Pojichás, ferozmente sacrificados aos impiedosos golpes dos Jiporocks.

Quanto ao destino dos infelizes noivos, morreram ternamente enlaçados, correndo-lhes de larga ferida, aberta pelo mesmo propicio córte de setta inimiga, jorrante e rubro fio de sangue, que foi o augusto baptismo de suas rapidas nupcias, cruelmente martyrisadas...

Angá, desesperado pelo insuscesso de sua ignobil tentativa, vendo fortuitamente succumbida aquella que fora premeditado alvo de sua temeraria empreza — disparára, louco de dôr, em galope vertiginoso pelos antros e brejaes, aterrorizando a selva pacifica com os berros echoantes e allucinados de seu doudo peregrinar ; e dizem ainda os indios que, quando no fundo tenebroso dos priscos mattagaes urra alto e tremendo o esfomeado tapir, é a alma damnada do cacique Angá