outra senão a eclesiástica. Mas, em seguida, confessa os inconvenientes desta, que declara imensos; coisas há que meteram na cabeça do clero, e que jamais entrarão na dele, alude também à frivolidade, à duplicidade, ao caráter cortesão de alguns "seus futuros colegas", e finalmente à submissão a uma autoridade por vezes suspicaz, à qual não poderia obedecer. Tais inconvenientes encontrá-los-ia em qualquer carreira, e ainda maiores que esses, verdadeiras impossibilidades; louva o retiro, a independência, o estudo, e afirma a execração que tem à vida social com as suas futilidades. Não fala assim por zelo de devoção espiritual, diz ele... "Oh! não! é defeito que já não tenho; a filosofia é bom remédio para cortar excessos, e, se há nela que recear, será antes uma violenta reação". Enfim, chega à conclusão inesperada em um seminarista: "ainda que o cristianismo não passasse de um devaneio, o sacerdócio seria divino". Mais uma vez lastima que o sacerdócio seja exercido por pessoas que o rebaixam, e que o mundo superficial confunda o homem com o ministério; mas logo reduz isto a uma opinião, "e, graças a Deus, creio estar acima da opinião". Parece que esta palavra é definitiva? Não é; na parte seguinte e final da carta declara à irmã que continua a pensar naquele grave negócio a ver se se esclarece, e pede que não escreva à mãe sobre as suas hesitações. Há duas explicações para esse vaivém de idéias e