— Estás com somno?
— Não, senhor.
— Nem eu; conversemos um pouco. Abre a janela. Que horas são?
— Onze.
— Sahiu o ultimo conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um annos. Há vinte e um anos, no dia 5 de agosto de 1854, vinhas tu á luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros...
— Papai...
— Não te ponhas com denguices, e fallemos como dous amigos sérios. Fecha aquella porta; vou dizer-te cousas importantes. Senta-te e conversemos. Vinte e um annos, algumas apolices, um diploma, pódes