que antes comer um mau bife em mesa separada.


Z — Entretanto, gostava da sociedade.


A — Gostava da sociedade, mas não amava os sócios. Um amigo nosso, o Pires, fez-lhe um dia esse reparo; e sabe o que é que ele respondeu? Respondeu com um apólogo, em que cada sócio figurava ser uma cuia d’água, e a sociedade uma banheira. — Ora, eu não posso lavar-me em cuias d’água, foi a sua conclusão.


Z — Nada modesto. Que lhe disse o Pires?


A — O Pires achou o apólogo tão bonito que o meteu numa comédia, daí a tempos. Engraçado é que o Xavier ouviu o apólogo no teatro e aplaudiu-o muito, com entusiasmo; esquecera-se da paternidade; mas a voz do sangue... Isto leva-me à explicação da atual miséria do Xavier.


Z — É verdade, não sei como se possa explicar que um nababo...