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PAQUITA

CARTA AO SR. EDUARDO COELHO * Meu amigo
ESTÁ conversação familiar, quasi intíma, e desprendida das formas ceremoniosas da aus- tera matrona, chamada critica, permitta, meu amigo, que eu siga a corrente, e que lhe fale a lingua raza e plebeia, de que me queixei ha pouco, já que por desgraça nunca alcancei medir e rimar dez ver- sos certos. Por nâo forçar a vocação, por não deixar os ouvidos dos leitores a escorrer sangue, ou por não disparar contra elles rimas mais duras do que pelouros, nem por isso me julgo incapaz de sentir e apreciar o bello, e posso affiançar melhor a imparcialidade, achan- do-me fora do alcance da sancção penal do adagio. Não sou official do mesmo officio. Basta de digressão. E mais do que tempo de entrarmos no assumpto. Bulhão Pato publicou agora seis cantos da PaquUa^