AO ILLM. SR. CORONEL

ANTONIO FELISBERTO NOGUEIRA
ENDEREÇANDO-LHE ESTES CANTOS DA SOLIDÃO




  Não vão meus cantos sob os vastos cimbrios
Do orgulho e da ambição offerecer-lhe
Em vasos d’ouro o nectar da lisonja;
Filhos da solidão, n’ella se aprazem,
Nos livres ares folgão de expandir-se,
E reboar nos échos da montanha;

  Nem adejando em torno da belleza,
Namorados accentos suspirando,
Aos lábios d’ella mendigar sorrisos;
De Anacreonte as rosas não enfeitão