A ORGIA DOS DUENDES
I.
Meia-noite soou na floresta
No relogio de sino de páo;
E a velhinha, rainha da festa,
Se assentou sobre o grande giráo. 11
Lobishome apanhava os gravetos
E a fogueira no chão acendia,
Revirando os compridos espetos,
Para a cêa de grande folia.
Junto d’elle um vermelho diabo
Que sahíra do antro das phócas,
Pendurado n’um páo pelo rabo,
No borralho torrava pipócas. 12