AMOR IDEAL
Ha uma estrella no céo
Que ninguém vê, sento eu.
(Garrett.)
Quem és? — d’onde vens tu?
Sonho do céo, visão mysteriosa,
Tu, que assim me rodêas de perfumes
De amor e d’harmonia?
Não és raio d’esp’rança
Enviado por Deos, dictamo puro
Por mãos occultas de benigno genio
No peito meu vertido?
Não és anjo celeste,
Que junto a mim, no adejo harmonioso