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De combates e amores esquecido,
Tranquillamente pasce entre as manadas,
E do bom lavrador jungido ao carro
Mais utilmente sua força emprega,
Até que um dia para sempre larga
Nas mãos do carniceiro o couro e a carne.

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Se lhes mudais os nomes, caro amigo,
Quer já bovinos, quer humanos sejão,
E’ esta sempre a historia dos serralhos.

Rio de Janeiro, 1864.