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Pelo Céo abençoado,
E só quando a Deus apraz
E' que os Sob'ranos fulmina;
E quem taes mudanças faz,
E as dynastias termina.

Bem vinda ao Porto sejaes,
Das Sob'ranas a mais digna,
Caridosa, tão benigna.
Oh quanto nos penhoraes!
Vossos subditos amáes,
Qual uma mãe carinhosa,
Indulgente, piedosa,
Prompta sempre a perdoar,
Ninguem quer sacrificar,
Jámais s'encontrou irosa.