Página:Poesias de Maria Adelaide Fernandes Prata offerecidas as senhoras portuenses (1859).pdf/161

151
A uma amiga, que casou contra a vontade da familia.
 

Vai d'amor o deus voando,
Alegre nova vai dar,
De Marilia o hymineu
Lá no Olimpo foi contar:

Já de Jupiter aos pés
A dextra lhe vai beijar;
Era tempo, ella lhe diz,
De Marilia premiar.

Longo tempo ella soffreu
Dos fados atroz rigor,
Que desfructe hoje ditosa,
O grato premio d'amor.