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Zaira.
 

E' quem junto ao solio manda
O pod'roso Schahriar.

Nas mãos suas o poder
O Sultão depositou,
E na conquista d'amor
Só o Principe cuidou.

 
Zalinda.
 

Não procures defender-me,
Anciósa espero a morte!
Se viver, só novas penas
Me dará o fado, a sorte!

 
Zaira.
 

Zalinda, tua innocencia
Vae em breve ser provada;
Adeos (ahi vem os ministros)
Em mim fica esperançada.

 
Retira-se Zaira, e entram os Ministros; sentam-se e interrogam a Christä.
 
Ministro.
Dize a idade, a patria e nome?