Página:Poesias de Maria Adelaide Fernandes Prata offerecidas as senhoras portuenses (1859).pdf/189

179
Zaira.
 

Nem era d'esperar, que á vossa Zaira,
Deixasseis de cumprir um só favor;
Mas quem pela virtude intercedeu,
Jámais quiz abusar do vosso amor.

 

Ouvem ao longe o poro em desordem, que repete em côro os versos antecedentes.

 
Coro.
 

Morra a traidora christã,
Que ao Sultão quiz dar a morte,
Soffra em breve, sem piedade,
Das leis o castigo forte !

 
Schahriar.
 

E' forçoso ordens severas
A esse povo ir dar,
E dize á bella captiva,
Que pode em mim confiar.