Página:Poesias de Maria Adelaide Fernandes Prata offerecidas as senhoras portuenses (1859).pdf/25

15

E Beatriz, que saudade
Em su'alma não soffreu!..
D'esp'rança a felicidade,
No coração lhe morreu...
Quanto em silencio sentia,
Ah! Ninguem o comprehendia,
Nem ella seu peito abria,
Na soledade gemen!

N'esse consorcio cuidárão,
Tornal-a mui venturósa ;
Porem, como s'enganárão!..
Longe da Patria, saudosa,
Foi nutrir sua paixão,
Occultar no coração
Segredos, que d'amor são;
Beatriz não foi ditósa !..