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XLVII

«Mas se o pae acordar!.. (Marcia dizia
A mim, que á meia-noute a trombicava)
«Hoje não... (continúa, mas deixava
Levantar o saiote, e não queria!)

Sempre em pé a dizer: «Então, avia...»
Sesso á parede, a porra me aguentava:
Uma cousa notei, que me arreitava,
Era o calçado pé, que então rangia:

Vim-me, e assentado n’um degrau da escada,
Dando alimpa ao caralho, e mais á greta,
Nos preparámos para mais porrada:

Por variar nas mãos metti-lhe a teta;
Tosse o pae, foge a filha... Oh vida errada!
Lá me ficou em meio uma punheta!