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notas
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rece-nos que os leitores nos haverão em graça que lhes completemos a collecção d′essas obras, dando-lhes incorporadas não só algumas das já impressas, que por circumstancias e motivos obvios se haviam publicado com suas lacunas, restabelecendo-as aqui na sua integra, mas tambem outras, de que por ventura não terão conhecimento. Ahi vão portanto em seguida todas as que conservamos d′esta especie.


SONETO


Emquanto a rude plebe alvoroçada
Do rouco vate escuta a voz de mouro,
Que do peito inflammado sáe d′estouro
Por estreito bocal desentoada:

Não cessa a cantilena acigarrada
Do vil insecto, do mordaz besouro;
Que á larga se creou por entre o louro
De que a sabia Minerva está c′roada:

Emquanto o cego atheu, calvo da tinha,
Com parolas confunde alguns basbaques,
Psalmeando a amatoria ladainha:

Eu não me posso ter; cheio de achaques,
Cangado de lhe ouvir — «Bravo! Esta é minha!»
Cago sem me sentir, desando em traques.