III.


Bem abundante messe
De pranto e de saudade
O foragído errante
Colhe na soledade!

Para o que a patria perde
É o universo mudo;
Nada lhe rí na vida;
Mora o fastio em tudo;

No meio das procellas,
Na calma do oceano,
No sopro do galerno,
Que enfuna o largo panno,

E no entestar co’ a terra
Por abrigado esteiro,
E no pousar á sombra
Do tecto do estrangeiro.