E suspirei: nos olhos
Me borbulhava o pranto,
E a dor, que trasbordava,
Pediu-me infernal canto.
Oh, sim! maldisse o instante,
Em que buscar viera,
Por entre as tempestades,
A terra em que nascera.
Que é, em fraternas lides,
Um canto de victoria?
É delirar maldicto;
É triumphar sem gloria.
Maldicto era o triumpho,
Que rodeiava o horror,
Que me tingia tudo
De sanguinosa côr!
Então olhei saudoso
Para o sonoro mar;
Da nau do vagabundo
Meigo me riu o arfar.