O forte é generoso, e deixa ao fraco
O ser inexoravel.
Oh, perdão para aquelle, a quem a morte
No seio agasalhou!
Elle é mudo: pedi-lo já não póde;
O dá-lo a nós deixou.
Além do limiar da eternidade
O mundo não tem réus,
O que legou á terra o pó da terra
Julgá-lo cabe a Deus.
E vós, meus companheiros, que não vistes
Nossa triste victoria,
Não precisaes do trovador o canto;
Vosso nome é da historia.


XI.


Assim, foi do infeliz sobre a jazida
Que um hymno murmurei,
E, do vencido consolando a sombra,
Por vós eu perdoei.