Parecia romper desde as alturas
De tempo a tempo. Vinha como involto
Nas lufadas do vento, até perder-se
Em socego mortal.
O curvo tecto
Do templo, então, se condensou de novo,
E para a terra o meu olhar volveu-se.
Da direita os espiritos radiosos
Já não estavam lá. Chispando a espaços,
Qual o ferro na incude, a espada do anjo
O mortiço rubor mandava, apenas,
D’aurora boreal quando se extingue.
XIV.
Proseguia a visão. — Da esquerda ás sombras
Anciava o seio a dôr: tinham no gesto
Impressa a maldicção, que lhes seccára
Eternamente a seiva da esperança.
Como se vê, em noite estiva e negra,
Scintillar sobre as aguas a ardentia,
D’umas frontes ás outras vagueiavam
Ceruleos lumes no esquadrão dos mortos,
E ao estalar das lousas, grito immenso