versões.
301
E o conde:―Cahem? No inferno
Baqueiar podesseis vós!
Os que desalentam fiquem:
Sem elles bem vamos nós.―
N'uma seara guarida,
Fugindo, o cervo buscou:
O pobre dono do campo,
Triste, ao conde se chegou:
―«Meu bom senhor―clamou elle―
Compaixão, meu bom senhor!
Ah, poupae mesquinhos fructos
De um abundante suor.―
Da direita o cavalleiro
O conde amoestou então:
Cortezes eram seus dictos,
Cortezes e de razão:
Mas, atiçando-o o da esquerda
Á maldade perpetrar,
Desprezou o da direita
Para o maldicto o enredar.
―«Fóra cão!―ao camponez
Grita o conde esbravejando―
Quando não, com mil diabos,
Soltar-te a matilha mando.