Tem dó de nossos males!<poem>
Acaso serás Tu sempre inflexivel?
Esqueceste de todo a nação tua?
O pranto dos hebreus não Te commove?
És surdo a seus lamentos?
XXI.
Doce era a voz do velho: o som do Nablo
Sonoro: o céu sereno: clara a terra
Pelo brando fulgor do astro da noite:
E o propheta parou. Erguidos tinha
Os olhos para o céu, onde buscava
Um raio de esperança e de conforto:
E elle calára já, e ainda os ecchos,
Entre as ruinas sussurrando, ao longe
Íam os sons levar de seus queixumes.
XXII.
Choro piedoso, o choro consagrado
Ás desditas dos seus. Honra ao propheta!
Oh margens do Jordão, paiz formoso
Que fostes e não sois, tambem suspiro
Condoído vos dou. — Assim fenecem